quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Veja o possível set list do Queen em São Paulo e no Rio

Veja abaixo o set list da apresentação do Queen + Paul Rodgers em Santiago do Chile, no dia 19 de novembro.

A banda não costuma se repetir, mas o repertório não deve fugir muito disso. Resta torcer por surpresas, já que em outras cidades do mundo hits como Save Me, Play the Game e Under Pressure não entraram. Quem sabe eles não tocam no Brasil?

Hammer To Fall
Tie Your Mother Down
Fat Bottomed Girls
Another One Bites The Dust
I Want It All
I Want To Break Free
C-Lebrity
Surfs Up... Schools Out!
Seagull
Love Of My Life
39
I’m In Love With My Car
A Kind Of Magic
Las Palabras De Amor
Say Its Not True
Voodoo
Bad Company
We Believe
Bijou
Last Horizon
Radio Gaga
Crazy Little Thing Called Love
The Show Must Go On
Bohemian Rhapsody – Cosmos Rocks
All Right Now
We Will Rock You
We Are The Champions

Confira o serviço completo dos shows do Queen

São Paulo
Local: Via Funchal
Data: 26 e 27 de novembro (quarta e quinta)
Horário: 22h
Abertura da casa: 20h
Endereço: Rua Funchal, 65 – Vila Olímpia
Site: http://www.viafunchal.com.br/
Telefone: (11) 3188-4148
Horário da bilheteria: das 12h às 22h
Preços:
- Pista VIP (em pé): R$ 800,00
- Pista: R$ 270,00
- Mezanino: R$ 350,00
- Camarote: R$ 900,00
Cartões de Crédito: Visa, Mastercard, Diners e AMEX
Cartões de Débito: Visa Electron (somente na bilheteria)


Rio de Janeiro
Local: HSBC Arena
Data: 29 de novembro (sábado)
Horário: 22h
Abertura da Casa: 20h
Endereço: Avenida Embaixador Abelardo Bueno, 3401 – Barra da Tijuca
Site: http://www.hsbcarena.com.br/
Telefone: (21) 3035-5200
Preços:
- Cadeira Nível 3: R$ 120,00
- Pista: R$ 180,00
- Cadeira Nível 1: R$ 250,00
- VIP: R$ 400,00
- Camarote: R$ 500,00
Cartões de crédito: Visa, Mastercard e Diners
Cartões de Débito: Rede Shop, Maestro e Visa Electron
Vendas Online: http://www.livepass.com.br/

QUEEN NO BRASIL: É HOJE!!!

Chegou a hora. Vinte e três anos depois da apresentação histórica no Rock in Rio, o Queen está de volta ao Brasil. A miniturnê começa hoje (26/11) pelo Via Funchal, em São Paulo, continua amanhã (27/11) em Sampa e termina sábado (29/11), no HSBC Arena, no Rio de Janeiro.

É fato que, por mais competente que seja, o novo vocalista Paul Rodgers nunca substituirá Freddie Mercury. Mas “só” ver de perto Brian May, uma lenda viva da guitarra, e o baterista Roger Taylor, cantando e tocando os velhos hits, já é uma satisfação ímpar para qualquer fã. E além disso, o ex-cantor do Bad Company tem se saído muito bem tanto nos shows quanto no primeiro disco que gravou com os remanescentes da Rainha, o recém-lançado The Cosmos Rocks.

Peço licença ao leitor para escrever na primeira pessoa e confessar que, como integrante número 1 desse fã-clube, fiquei na expectativa para saber se o agora chamado Queen + Paul Rodgers viria ao Rio de Janeiro, já que durante meses, no site Queen Online, somente as datas de Sampa estavam disponíveis. A boa notícia veio ao ler um desses cartazes colados em muros, na rua. Agora a expectativa é grande para sábado.

Ontem (25/11) a banda chegou a São Paulo e deu entrevistas. Na foto acima, do Diário de SP, Paul Rodgers aparece sorridente, antecipando o bom humor que vem demonstrando nos shows. Vale lembrar que Freddie Mercury é homenageado, com imagens do cantor aparecendo durante os vocais de Bohemian Rhapsody.

No Rio, os ingressos estão a preços mais convidativos: a pista sai por R$ 180, contra R$ 270 em Sampa. E na Cidade Maravilhosa há outra opção ainda mais barata, o Camarote Nível 3, que custa R$ 120. De toda forma, é uma grana puxada, mas certamente cada centavo será recompensado.

Graça Music anuncia novidades à imprensa

Em coletiva de imprensa hoje, no Rio de Janeiro, a gravadora gospel Graça Music, do Missionário RR Soares, apresenta seus dois novos contratados: André Valadão, ex-Diante do Trono, e Chris Durán, que deixou a TopGospel.

Chris Durán lança ainda este ano seu álbum de estréia na Graça Music. O CD Dá-me Almas será o quarto da carreira gospel do cantor francês, sucesso na música popular no começo da década, e ganhará uma versão em DVD no início de 2009. Já André Valadão gravará um disco ao vivo no dia 17 de janeiro do ano que vem, em Vila Velha (ES), durante o evento Jesus Vida Verão.

Este ano a Graça Music contratou vários nomes importantes do cenário gospel nacional, como Giselle di Mene e Ministério Unção de Deus. A gravadora chegou a dar como certa também a aquisição da dupla Os Levitas, que acabou assinando com a capixaba Praise Records.

Toque no Altar nos Estados Unidos

Vivendo um novo momento em sua bem-sucedida carreira, depois de dissidentes formarem o grupo Trazendo a Arca, o Toque no Altar está nos Estados Unidos divulgando o DVD duplo É Impossível mas Deus Pode, gravado ao vivo no Rio de Janeiro.

Após uma apresentação na Igreja que Cresce, em Massachusetts, o grupo de Baixada Fluminense encerra hoje (26/11) uma série de três apresentações em Atlanta. Lá eles cantam no Ministério Canzion, do cantor e pastor Marcos Witt.

De volta ao Brasil, o Toque no Altar se prepara para o lançamento do CD Deus de Milagres, que terá 12 faixas. O disco poderá ganhar versão em DVD, a ser gravado em Dallas e Boston, nos EUA.

O maior sucesso fonográfico do Toque no Altar é o CD Deus de Promessas, de 2005, com mais de 700 mil cópias vendidas. A atual formação do grupo traz como vocalista o jovem Rafael Bittencourt (foto), de apenas 26 anos, que já foi jogador de futebol e professor de Geografia.

Metade do Pink Floyd em disco ao vivo de David Gilmour

CRÍTICA DE CD/DVD

Disco: Live in Gdansk
Artista: David Gilmour
Gravadora: Sony-BMG
Cotação: ¯¯¯¯¯ (4 notas)


A esperança de rever a formação original do Pink Floyd numa turnê acabou com a morte do tecladista Richard Wright, em setembro deste ano. Mas Live in Gdansk, gravado em 2006, na Polônia, com uma orquestra local, ao menos resgata a metade do lendário quarteto de rock progressivo. Na época, David Gilmour divulgava o álbum solo On an Island, acompanhado de Wright e outros músicos.

Coincidência ou não, o repertório do CD duplo + DVD Live in Gdansk – primeiro registro ao vivo de Gilmour – também é meio carreira solo, meio Pink Floyd, embora a diferença quase não seja notada. As 10 músicas de On an Island misturam-se como água a clássicos da banda como Breathe, Wish You Were Here, A Great Day for Freedom e Comfortably Numb. Os longos sets instrumentais repletos de efeitos luminosos, seja na recente Take a Breathe ou na floydiana Echoes, com seus 25 minutos, são para matar saudade.

Diferentemente de Roger Waters em In the Flesh, David Gimour preferiu não gravar muitas canções populares do Pink Floyd, a exemplo de Time, Money e Another Brick in the Wall Pt 2. Elas fazem falta, mas a ausência é amenizada com o virtuosismo e a presença de palco de Gilmour. A orquestra Filarmônica-Sinfônica do Báltico é mera coadjuvante para sua guitarra, que reina soberana em meio às dezenas de músicos do palco, num show histórico. Agora resta esperar que a turnê deste álbum venha ao Brasil.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Oasis mantém o (bom) padrão com Dig Out Your Soul

CRÍTICA DE CD

Disco: Dig Out Your Soul
Artista: Oasis
Gravadora: Sony-BMG
Cotação: ¯¯¯¯¯ (4 notas)


A dupla britânica Oasis mantém uma rotina interessante de trabalho: somente lança discos de 3 em 3 anos. Intervalos como esse são bons porque mobilizam os fãs, criam expectativa no mercado e obrigam o artista a superar o trabalho anterior.

Talvez os irmãos Gallagher não estejam melhores que em Don’t Believe the Truth, de 2005, nem consigam se aproximar de seus dois primeiros CDs, os clássicos Definitely Maybe (1994) e What’s the Story (Morning Glory) (1995). Mas, em Dig Out Your Soul, Liam e Noel mantêm o bom padrão de seu rock rasgado e altamente influenciado pelos Beatles.

Aqui, as composições de Lennon e McCartney são lembradas principalmente em I’m Outta Time e (Get Off Your) High Horse Lady, destaques do disco ao lado das ótimas Bag It Up e The Shock of the Lightning, dois hits certeiros. Vale citar também as faixas The Turning e Soldier On.

Muito longe de significar acomodação, a permanência do estilo do Oasis disco após disco é a chave do sucesso e a garantia de longevidade da banda.

Leo Jaime volta ao disco mais maduro e menos radiofônico

CRÍTICA DE CD

Disco: Interlúdio
Artista: Leo Jaime
Gravadora: Som Livre
Cotação: ¯¯¯¯¯ (3 notas)


Um dos clichês mais vazios do meio musical é dizer que um artista amadureceu de um disco para o outro. Mas no caso de Leo Jaime, que está lançando Interlúdio após 18 anos sem apresentar um trabalho inédito – o último fora Sexo, Drops & Rock ‘n’ Roll, de 1990 – vale a definição. Até mesmo porque, passado tanto tempo, seria forçado tentar repetir o tom debochado e ingênuo de canções-símbolo dos anos 80 como A Fórmula do Amor, As Sete Vampiras e Conquistador Barato.

Mas, ao mesmo tempo em que traz um pop-rock mais maduro e melódico, Interlúdio carece de refrões mais fortes e radiofônicos, que conquistem o ouvinte logo na primeira audição. Um pouco do antigo Leo Jaime pode ser encontrado em Tudo, a música mais bem-humorada do repertório de 10 faixas, porém as melhores são Mesmo Assim, Se Ela Soubesse o Que Eu Sei e Silêncio. O cantor ainda registra Fotografia, gravada anteriormente por Leoni em dueto com Leo Jaime, seu parceiro na composição.